sexta-feira, 25 de setembro de 2009

La petite fille qui aimait


A garota vive num mundo. Um mundo onde ninguém tem sentimentos. Onde as relações não passam de profissionais. O amor e o ódio são apenas histórias dos romances, sem sentido na vida real.

A menina é a prova de que o amor existe nesse mundo. Ela é a única que pode amar, que pode sentir. Porém ela se esconde. Por medo. Por vergonha. Ela é diferente. E se entristece por isso. Ela se debulha em lágrimas porque não é capaz de ser artificial. Porque a vida seria mais fácil se ela não sofresse com o que sentia.

Quantas vantagens ela teria se não pudesse sentir! Não precisaria se entristecer porque amava alguém, já que ela não sentia o amor. Não se distr
airia com algo tão ínfimo, tão inútil. Poderia se dedicar unicamente ao que realmente importava, pensar na sua carreira. Não teria inveja de quem não tinha sentimentos, porque ela também não teria! Não odiaria ninguém, porque não faria diferença para ela se as pessoas existiam ou não. Ela não repararia em ninguém.

Então, em um momento de reflexão, ela finalmente percebe como o mundo não tem cor sem sentimentos. Ela deveria se considerar a pessoa mais sortuda do mundo, porque ela sente. Ela consegue enxergar o que os outros não veem. Ela é capaz de amar! E não deveria ter vergonha disso!


E ela resolve mostrar os sentimentos para o mu
ndo. Todos ficam maravilhados com aquilo que eles pensavam ser utópico. O mundo, que era em escala de cinza, agora tem uma cara nova, cores novas, vivas, quentes. As pessoas descobrem que o mundo é melhor com o amor.

Mas a garota não mostrou alguns sentimentos. Ela os guardou numa caixa para que ninguém os descobrisse. Assim o
mundo não teria que lidar com o ódio, a inveja, enfim, tudo o que é ruim para a humanidade. É uma pena que, em nosso mundo, as pessoas não façam questão de guardar os sentimentos ruins numa caixa.

Nous devons apprendre à aimer.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

West vs. Swift


Pessoas que estão com a perna, ou melhor, as pernas doentes fazem o quê? Postagem no blog antes de ir pro médico! Ou depois, mas não vem ao caso.

Então, eu tava respondendo as enquetes do Vagalume e tinha uma lá perguntando se o Kanye West tinha feito bem em humilhar a Taylor Swift no VMA. Eu, com minha ânsia por notícias, fui procurar vídeos e postagens obre o assunto e tal.

O fato é que a Taylor recebeu o prêmio por "Melhor Vídeo Feminino". Ela estava radiante. Quando começou a fazer o discurso de agradecimento, lá veio o Kanye e pegou o microfone da moça. Ele disse que a Beyoncé era quem deveria ter recebido o prêmio. Taylor ficou chocada e não falou nada. A plateia começou a apoiar a menina. No backstage, Swift chorou um pouco. Mas ao final, Beyoncé subiu ao palco e chamou a garota para que ela fizesse seu discurso. Essa atitude foi só para confirmar o quanto Beyoncé mereceu o prêmio de Mulher do Ano.

Eu não gosto nem desgosto da Taylor, mas Love Story é tão bonitinha *-* (tá, mó estranho ouvir isso de mim, mas releva, poxa). E quanto ao Kanye, ele tem uma música mais ou menos, que é Heartless. Mas o que ele fez com a Taylor não se faz com ninguém. É falta de ética humilhar uma adolescente em público. Tá que ela tem 20 anos e sabe se virar sozinha, mas ela é considerada um ícone juvenil, e se ela ganhou, foi porque ela mereceu. Eu choquei quando vi isso.

Muitos famosos apoiam a Taylor. Pink, Katy Perry, Hayley Williams e Kelly Clarkson falaram sobre o assunto. Agora eu adorei a reação da Hayley. Ela não disse nada mais que "#TeamTaylor", mostrando com isso todo o seu apoio em relação a Taylor. E não pensem que foi só porque a Hay tá do lado da Swift que eu tou também. Eu nem sabia que ela tinha apoiado a loira. E quando vi, foi que confirmei "Hayley é DIVA". Claro, eu já sabia disso, mas são essas pequenas atitudes que ajudam a gente a gostar ainda mais dela.

Agora, lá vou eu me posicionar contra o West: ei cara, por que tu foi ferir logo uma adolescente indefesa? Ela mereceu ganhar o prêmio, pronto. Não venha reclamar de nada, pois você não tem moral para isso. Se tivesse ganhado um mísero prêmio, talvez não tivesse feito o que fez. Mas porque não ganhou, foi logo descontando numa pessoa que não tem nada a ver, que nunca te fez nada. E que, por sinal, tem muito mais talento que você. Sei que provavelmente você nunca vai ler isso, mas se acontecer algo extraordinário e você souber que eu disse isso tudo sobre você, eu só quero ver o que você vai fazer. Vai dizer que meu blog é uma merda e que eu não tenho moral para falar sobre música? Pois saiba que eu posso não ter moral para julgar música, mas tenho moral para julgar atitudes, e eu estou julgando a sua uma atitude totalmente errada. Achei foi bom você não ganhar nenhum VMA. Agora te cala, é o melhor a fazer. Vai falar só merda, e eu quero ver as respostas que você vai receber, seu filho da mãe.

Tá, palavrões de lado, eu fiquei bem revoltadinha com isso que ele fez. E tipo, alguém tá do meu lado?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Bagaças no meio da aula... *lixa*


Aula de ontem a tarde (quarta). Horário de Álgebra (detalhe: primeiro horário). Pessoas tranquilamente prestando atenção, principalmente o lado B.

Explicar a história dos lados primeiro: a sala é dividida em lados. Eu sou do B. A: populares. B: normais e felizes. C: alienados da vida. Z: o isolado.

Poxa, tá todo mundo explicando a história dos lados em seus blogs (o povo da minha sala que tem blog), por que eu não posso explicar também?

Enfim, voltando: todo mundo prestando atenção (tentando) na aula do Sávio. Até que eu olho para as minhas pernas, e o que eu vejo? Uma lagartixa! O que eu vou falar aconteceu numa fração de segundos. Eu gritei (aquele meu grito fiiino que deixa todo mundo surdo), bati a mão na lagartixa pra ela sair da minha perna, pulei da cadeira e o povo da sala toda olhou pra mim e perguntou o que era. Eu só consegui apontar pra lagartixa (tenho pavor, medo, fobia, nojo e afins). Tá que ela era pequena, mas ainda assim, é uma lagartixa.

A coisa começou a entrar na mochila do Renan. Até que o Sávio resolveu tomar uma atitude: levar a mochila do Renan pra fora. Normalmente, ele colocaria o Renan pra fora, mas nesse caso não. A aula depois decorreu normalmente.

Ao final da aula, pessoas começaram a perguntar se eu tinha visto um monstro abissal ou algo parecido. A Elooo, que, por estar atrasada, só entrou no segundo horário, finalmente foi informada da história (foi pelo Rodrigo, não por mim --').

Em outras aulas, pessoas comentam que adoraram meu grito e que eu devia repetir mais vezes. Eu hein, aquela vez bastou. Nunca mais acabo com minha garganta desse jeito. Quer dizer, nunca se sabe, vai que acontece de novo... *lixa*

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Eu sei, a lagartixa da foto é nojenta. Foi horrível procurar por ela.

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Eu finalmente ouvi "Brick By Boring Brick". Música perfeita. Agora eu posso afirmar: "Brick é a minha preferida"!