sábado, 23 de maio de 2009

Ferrou legal agora!


Sabe aquelas horas que você faz alguma besteira? Uma coisa muito tosca, digna de muitas risadas?

Se você não sabe, que bom pra você. Porque eu sei.

É dureza, dureza mesmo. Quarta passada eu tava voltando da sala que tinha feito a prova. Até aí tudo bem. Acontece que eu, burra do jeito que sou, fui passar num lugar que tava meio apertado. Aí me empurraram sem querer e eu machuquei meu pulso. Doeu. Doeu muito. Doeu pra caramba.

Então falei para o professor. Ele deixou eu ir passar gelol no pulso. Voltei pra sala e coisa e tal, com as duas mãos sujas de gelol porque uma ajudou a segurar a que tava doída. Repousei a mão em cima da mesa e fui coçar um dos meus olhos.

Já tava feita a bagaceira.

Fiquei simplesmente morrendo lá, me virando para um lado e para o outro parecendo uma louca, pedindo pra alguém esfregar meus olhos. Já sentiu a pressão, né?

Fui lavar meus olhos com a ajuda da Elorrayne. Valeu, Elo! Salvou minha vida!

Pensa que acabou? Nada!

Na quinta (o meu braço já tava ok, o que não vai os deixar preocupado se meu braço esquerdo tá engessado ou não), cheguei em casa. Estava com mais um sorriso na cara, como já está virando de praxe.

Foi então que eu coloquei minha mochila no balcão, e ela é enorme, além de estar perto daquele biloto de colocar as frutas. Eu fui tirar a mochila de lá e levar para o quarto e acabei derrubando tudo no chão. E, por isso, meu pai me chamou de todos os nomes não muito ofensivos existentes.

Aquilo doeu. Doeu muito. Doeu pra caramba.

Mas meu pai reconhecei que a culpa era da mochila e que não fiz aquilo por querer.

Sim. Eu sou a maior desastrada.

sábado, 16 de maio de 2009

Felicidade Estranha


Sabe, tem aquelas horas que você tá bastante feliz e não sabe explicar. Foi o que me aconteceu um dia desses.

Eu tava em casa, sorrindo à toa, morrendo de feliz, sei lá porque. Eu acho que na hora eu tava tão retardada que a minha mãe tava achando que eu tava doida e me perguntou de onde vinha tanta felicidade.

"Eu realmente não sei, mãe" foi minha resposta.

Mas se você parar para pensar, tem muitas razões para ser feliz, para rir sem se importar com o mundo. Só os fatos de você estar vivo e saudável, ter amigos, comida na mesa, poder ser quem você é, estudar em um lugar bom já são grandes razões para estar com um sorriso estampado na cara.

Mesmo que esse sorriso lhe deixe parecendo a pessoa mais tosca e retardada do mundo.

Porque é sorrindo para as coisas simples da vida que você fica mais humano.

[adepta da campanha To Write Love On Her Arms mode on]

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Patience, we need


Sim, o ser humano é impaciente
Quem disse que não é?
E paciência é uma virtude rara de achar

Eu, por exemplo, sou impaciente
Ás vezes quero muito que algo chegue
E ás vezes, esse algo nem é tudo aquilo que pensei
Mas eu queria sim, que esse algo chegasse

Bem, vou continuar esperando
Com a minha impaciência imperfeita
Até que um algo qualquer chegue
E eu me decepcione novamente

Mas mesmo assim
Talvez eu não aprenda
E continue esperando impacientemente
Por um ou outro algo

Só para continuar
Nesse círculo de erro e imperfeição
Que é a minha vida

É, fazer o quê
C'est la vie.

Não é poema, só reflexão mesmo.

sábado, 9 de maio de 2009

Não quero tornar a parada difícil

É, hoje foi dureza. Meio louco também, mas o início do dia foi barra.

Indo para a escola, meio morta de sono, minha mãe começa a dizer que esses roqueiros (ela provavelmente referiu-se a Paramore *_*)não são bom exemplo pra mim e que esse tipo de pessoa vive drogado e coisa e tal.

É nessas horas que a gente, que tá no meio dessa fase complicada, quer responder. Porque isso é uma ofensa direta, não só sobre a banda que você gosta, mas a você mesmo. Sua mãe criticar seu gosto é barra. Mas pais sempre odeiam o que os filhos gostam.

Acontece que a mãe disse: "Uma dia você vai ver que você está errada e que eu tenho toda a razão". Só que quem é ela pra dizer que tem razão? Ela não é a pessoa mais perfeita do mundo, então ela não pode dizer nada. Quem garante que ela não tá errada?

O meu argumento: "Ninguém na banda já consumiu drogas. Um ou dois às vezes podem beber, mas isso é tudo."(Hayley Williams - vocalista do Pmore)

Isso é tudo.

E mãe, apesar de tudo, eu te amo e te desejo um feliz dia das mães. Se não fosse você eu não estaria aqui. Te agradeço eternamente, apesar de todas as críticas que você me faz.